Aqui você vai conhecer um pouco sobre mim mas antes devo te informar que muito provavelmente eu sou um pouco como você, assim como meus alunos.
Independente se seu sonho é ser ou não um profissional na bateria (eu particularmente comecei a tocar bateria sem saber onde ela ia me levar…eu queria era tocar bateria, ser baterista) o que eu considero mais importante é que, se você está lendo isso aqui agora, você é muito parecido comigo e com alunos que transformei.
Certamente você ama bateria e quer aprender, ou se você já toca, quer se desenvolver cada vez mais e se tornar baterista sem incomodar, se você não pode, por algum motivo, ter uma bateria aí contigo. Pode ser que você já toque alguma coisa na batera ou não, independente.
Se algum desses é o seu caso, se você admira esse instrumento e acredita que ele é uma opção pra você, eu sei exatamente o que é isso pois eu passei por essa exata sensação, por esses pensamentos e essas vontades a um tempo atrás.
Eu nasci em 1989, na cidade de Avaré, no interior de SP. Eu não venho de família de músicos. Nem meu pai Deco, nem minha mãe Helena, nem minhas irmãs Isabella e Isadora, ninguém, tocou nenhum instrumento musical de forma dedicada a ponto de fazer parte da vida.
Então como você conheceu a bateria, Neto?
Eu tive meu primeiro contato com uma bateria em 2002, aos 12 anos de idade, na casa de um amigo que morava longe da minha cidade. O Samuel, conhecido também como Sammy, que inclusive é meu padrinho de casamento, hoje é médico neurologista e também guitarrista e baterista. Na época ele morava em Santo André, no ABC, grande SP.
A distância, pra você ter uma ideia, de Avaré para Santo André é de uns 290 km, isso dá em torno de umas 3 h e 40 min de carro.
Eu ia lá pra casa dele a passeio, umas 2 vezes por ano, geralmente nas férias, pelo fato de minha mãe, Helena, ser amiga de infância da mãe dele, a tia Carol.
Na casa deles era onde a banda do Samuel ensaiava, lá no quartinho da bagunça, sabe, aquele quartinho que fica perto da área de serviço, no fundo da casa?
Lá o som alto não atrapalhava. Foi numa dessas visitas que eu conheci a bateria, aos 12 anos de idade e, desde então, a bateria virou o meu instrumento pra vida, foi o instrumento que eu coloquei na cabeça que eu queria me dedicar, mesmo sem ter conseguido fazer nenhuma levada no começo, nenhuma música, eu comecei totalmente travado.
Mas Neto, você começou lá aos 12 anos e teve contato com a bateria só duas vezes por ano? Você só tocava lá mesmo? Por quanto tempo, isso?
Exatamente! Eu te falei que ia pra lá de 6 em 6 meses. Por uns 2 anos, eu toquei poucas vezes nessas viagens de férias, mas foi o suficiente para eu querer aprender e tocar cada vez mais.
E aí você me pergunta: enquanto você estava na sua casa, entre uma viagem de férias e outra, você não praticava nada?
Não! Eu não tinha bateria ou onde praticar e ficava pensando "como eu posso fazer para evoluir aqui em casa enquanto eu não tenho uma bateria ou enquanto eu não encontro um lugar mais próximo pra treinar"... Mas eu não conseguia uma solução….
Imagina você sentar em uma bateria hoje, começar a entender algumas levadas, começar a pegar ritmo, e logo ter que falar "tchau, bateria, até daqui 6 meses"! E aí se passam 6 meses, você senta na bateria e vai fazendo aquilo que vem na cabeça, tenta aprender viradas, melhorar o ritmo, e, depois, só daqui 6 meses de novo…
Foi isso que aconteceu comigo por 2 anos, ter contato com bateria de 6 em 6 meses, literalmente….
Foi depois desses 2 anos que eu decidi fazer uma aula de bateria presencial, quando eu estava com 14 anos, em 2004. O professor, depois da primeira aula, me disse para eu pegar o par de baquetas e ficar treinando na cama, em travesseiros e almofadas, enquanto eu estivesse em casa… Resultado: fiz apenas essa aula e não voltei mais. Ele poderia ter me dado dicas mais detalhadas, como as que eu vou te passar hoje aqui, mas não, ele não me explicou direito e eu não compreendi como seria evoluir sem bateria. Mas eu queria muito tocar. Novamente vinha o pensamento: "como eu posso evoluir aqui em casa enquanto eu não tenho uma bateria".
Insisti em fazer aula presencial, dessa vez em outro lugar. Fiz 3 meses de aula e… parei. Era apenas uma vez por semana, considerei que não estava sendo tão proveitoso, que faltava praticar mais vezes, com mais frequência. E aquele pensamento permanecia "como eu posso fazer para evoluir aqui em casa enquanto eu não tenho minha batera ou enquanto não tenho onde treinar com mais frequência".
Lá com meus 15 anos, em 2005, eu passei a tocar em uma bateria emprestada do irmão do baixista de uma banda que montamos. Lucas era o baixista e William, seu irmão, era o dono da bateria. Os ensaios eram na casa deles. Porém, a gente ensaiava uma vez por semana só. Era pouco. Uma vez por semana eu considerei pouco pois estava me sentindo estagnado, travado.
Passados alguns anos assim, foi quando eu consegui juntar um dinheiro e fiz uma proposta pro William me vender a bateria dele. Nisso eu já estava com 17 anos, no ano de 2007.
Finalmente agora eu tinha minha bateria, em casa!
Realizei um sonho de ter a minha própria bateria e, que ficasse em casa… Maaaas, pessoal, por incrível que pareça, acredite, ao levar pra casa, descobri que não havia lugar onde montar, de forma confortável, com o devido espaço, e que o som dela ressoava demais, pois tinha que ficar na sala de casa, e ficava ali, apertada, atrapalhando os móveis, atrapalhando a passagem das pessoas, não dava pra tocar sem atrapalhar os vizinhos. Era um som alto demais pro pessoal de dentro de casa e de fora.
E o que aconteceu? Ela ficou parada, desmontada, e eu não consegui praticar daquela maneira que eu desejava. Virou um enfeite grande na sala. A banda acabou se desfazendo, também por outros motivos, e acabei parando de tocar.
Passaram-se alguns meses, e em 2008 eu tive que me mudar de cidade para estudar, aos 18 anos.
Fui pra São Paulo, Capital, fazer cursinho pré-vestibular. Não consegui levar a bateria comigo, pois morei em um apartamento onde não dava pra montá-la.
E como eu ficava fora de casa estudando durante boa parte do meu dia, eu tive que me desfazer da bateria, que já tinha ficado parada lá na minha cidade, tive que abrir mão daquele meu sonho concretizado, e vendê-la para poder comprar as refeições do dia a dia, o almoço e algum lanche, enquanto eu estava estudando na rua, no cursinho.
Fiquei sem bateria. Fiz cursinho durante 2 anos, consegui passar para o Ensino Superior e fiz os 4 anos previstos de Ensino Superior. Nesses 6 anos de estudos, treinei pouquíssimas vezes, muito pouco mesmo, talvez umas 4 vezes durante esse tempo. Me formei e no ano seguinte fui trabalhar, em Belém-PA, em 2014.
E quando a gente é novato no trabalho, a gente tem que ficar muito dedicado, tem que ficar muito atento às demandas. Por esses motivos e pelo fato de morar em uma casa comum, eu não conseguia investir em bateria, pois ali não ia ter espaço e o som alto da bateria ia incomodar bastante.
No ano de 2015 eu me casei com Doris.
Lembra que eu te falei que o Samuel, responsável pelo começo da minha vida na batera, foi meu padrinho de casamento?
Pois é, ele estava lá casando a gente!
Pessoal, vida adulta, de casado, resulta em novas demandas.
Assim, prioridades surgiram em casa, me impossibilitando de ter uma bateria e de praticar.
Em 2017 nasceu meu filho, Benjamin e em 2018 nasceu minha filha, Cecília. Minha família amada estava consolidada, as prioridades na minha vida mudaram bastante e eu ainda SEM BATERIA.
Pessoal, finalmente e de forma definitiva, depois de tanto esperar e sonhar, eu consegui voltar a ter uma bateria digna no finalzinho do ano de 2019. Eu morava de aluguel e na casa tinha uma garagem nos fundos onde eu mesmo montei meu Home Studio.
Gente, agora vamos a parte mais importante de toda essa minha história, uma breve consideração pra você entender.
Se você fizer as contas, de 2002 (quando conheci e arrisquei tocar bateria pela primeira vez na vida) até 2019 (quando definitivamente passei a ter uma bateria acústica em casa), se passaram 17 anos.
Foram 17 anos que eu me considerei baterista, mas sem onde praticar de forma definitiva e rotineira.
Se você perceber, durante esses 17 anos eu acabei praticando poucas vezes e de forma descontinuada.
Sabe quanto tempo, nesses 17 anos, me considerando baterista, eu consegui ensaiar, somando os dias, até eu poder comprar, de fato, uma bateria, em 2019?
Eu estimo que não chegue a 1 ano completo de treino.
Entenda: eu não consegui, em 17 anos, praticar 365 dias ao todo.
Isso equivale a menos de 6% do que alguém poderia evoluir, se tivesse uma solução que permitisse aumentar e muito esses resultados. E o que eu vou te ensinar hoje, vai ser esse divisor de águas!
Mas Neto, o que você considera que mais te dificultou conseguir evoluir como você desejava?
Isso aconteceu por dificuldades como possuir um local com isolamento sonoro, ou uma garagem que abrigasse os tambores e pratos que fazem som muito alto, ou até mesmo, condições financeiras para comprar uma bateria e deixar pronta para uso.
Fato é que eu nunca desisti de tocar. Lá no meu subconsciente eu mantive acesa a minha paixão pela bateria e vislumbrei algum dia ter condições de ter a minha própria, de forma que eu pudesse ensaiar diariamente. E isso aconteceu comigo aos 30 anos de idade, casado e com dois filhos pequenos.
Então você deve imaginar como é minha rotina para poder ensaiar. Trabalho no horário comercial, pego meus filhos na escola. Fazendo os cálculos, são poucas horas que tenho para resolver alguns assuntos e depois a noite cai. As crianças precisam tomar banho e irem dormir. Já não se pode mais fazer barulho à noite, mesmo em um Home Studio preparado acusticamente, até porque o som pode escapar…
Agora, você aí deve estar falando: Neto, depois de você me explicar tudo isso pelo que você passou, anos de sua vida que não conseguiu tocar bateria, que chegou a montar um estúdio em sua casa mas, que ainda assim, faz som alto e pode incomodar as pessoas, me responde uma coisa: COMO SER BATERISTA SEM INCOMODAR?
Foi justamente depois de anos me perguntando isso aí que eu percebi que havia uma maneira melhor para começar a tocar e evoluir na bateria e não ficar estagnado.
Depois de tanto relutar, eu criei uma maneira de mudar essa dificuldade que eu mesmo tive e que as pessoas me relatam ter, em começar a tocar e se desenvolver na bateria e agora estou dividindo isso com você, porque diante de toda essa minha experiência e vivência, fiquei pensando naqueles que também poderiam passar pela mesma situação que eu, e me acendeu um desejo de proporcionar uma solução efetiva, econômica e estimulante às pessoas que são amantes da bateria e transformar suas vidas, possibilitando a existência de mais bateristas.
Então, decidi pegar tudo que eu conhecia do universo da bateria e criei a minha própria marca de bateria praticável, NF Home Studio, silenciosa e eficiente, que, além dos meus alunos, eu mesmo uso no dia a dia em horários que não podemos incomodar, e, além disso, fruto de muito estudo e prática, constitui um banco de melhores conceitos, tanto práticos quanto teóricos, para se desenvolver na bateria.
Daí nasceu essa metodologia que vou apresentar hoje e que diversos alunos têm aproveitado. Chegou a hora de eu te proporcionar tudo que você precisa para poder dizer “Sou Baterista”.
Talvez você nunca teve a oportunidade de aprender ou fazer aula de bateria por qualquer motivo, mas hoje você vai aprender como você pode começar aí do conforto da sua casa ou de onde preferir, com um método completo e direcionado para uso de bateria praticável.
Pode ser que você me diga que nunca teve os meios de tocar bateria, nem mesmo sentar atrás de uma. Isso não te impede de começar agora, independente da sua idade, usando essa metodologia que vou te apresentar.
Lembre-se de todas as dificuldades pelas quais eu passei e que me fizeram chegar até aqui com uma solução pra você.
Eu passei por tudo isso mas eu consegui! Meus alunos também!
Certamente pra você agora vai ser muito mais fácil e rápido!
Você também pode! Sempre é tempo de aprender!